segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

LONGE DA SIMPLICIDADE



distante das montanhas desertas
onde fiquei aprisionando sonhos furtados
dos amantes em descontrole e que perderam
a vontade de lutar pelos desejos ardentes
que póvoa o coração de mulheres amáveis;
me sinto só...

distante dos contos eróticos que ouvia sempre
há beira da fogueira na companhia das estrelas
e amigos poetas.
sinto saudades...

vejo faróis cortando a escuridão da cidade deserta
onde mulheres de vida fácil ofereci seus serviços
a preço de cigarro.
sinto-me perdido...

longe da calmaria litorânea e da brisa do mar
lamento a distancia!!!
distante dos desejos e das minhas traias
que chamo de pedaços de me..
viro turista em meio a metrópole
que me viu crescer.
permaneço sonhando...

longe da simplicidade da roça.
sou matuto sem mata...
desbravando uma
selva de concreto.........


Um comentário:

  1. "onge da simplicidade da roça.
    sou matuto sem mata...
    desbravando uma
    selva de concreto.........", muita força expressiva.

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