sábado, 21 de agosto de 2010

sepulcro abstrato
já é madrugada to aqui mais uma vez pegando tralhas
que juntei ao longo do tempo vou levar tudo ao sepulcro 
que preparei horas antes desta vez não tem mais volta;
na mochila escritos bobagems que escrevi
 loucuras que não vivi,
sonhos que assisti 
ilusões pescadas durante a batalha do tempo.
fim de noite trais lembranças mortas como fénix
vez ou outra brinco de ser artista desenhando
com letras a parte de dentro de um ser outras vazies 
sepultando sonhos mortos como heróis 
e quase sempre buscando algo novo na imensidão dos mundos

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