terça-feira, 10 de agosto de 2010

EM VERMELHO
Olho mais uma vez para o que restou do espelho
prezo à parede e todas as letras juntas escrito de batom 
e o resto que sobrou jogado ao chão em 
meio aos cacos que sobrou do espelho.
sim!
olho novamente pela janela o cair da chuva 
o deslizar dos pingos na vidraça 
imagino seu rosto sendo desenhado pelas folhas da árvore 
 com o balançar do vento passas de um lado para o outro 
rabiscando seu rosto entre os pingos na vidraça.
inevitável-mente dispo-me da minha armadura 
que faz ser cruel comigo mesmo pego o telefone 
e mais uma vez ligo para ouvir sua voz;
mais uma vez adormeço de alma lavada 
com a certeza de mais uma noite sonha com você do meu lado.
com a certeza de ter feito tudo 
que meu coração almejava...

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