EM VERMELHO Olho mais uma vez para o que restou do espelho prezo à parede e todas as letras juntas escrito de batom e o resto que sobrou jogado ao chão em meio aos cacos que sobrou do espelho. sim! olho novamente pela janela o cair da chuva o deslizar dos pingos na vidraça imagino seu rosto sendo desenhado pelas folhas da árvore com o balançar do vento passas de um lado para o outro rabiscando seu rosto entre os pingos na vidraça. inevitável-mente dispo-me da minha armadura que faz ser cruel comigo mesmo pego o telefone e mais uma vez ligo para ouvir sua voz; mais uma vez adormeço de alma lavada com a certeza de mais uma noite sonha com você do meu lado. com a certeza de ter feito tudo que meu coração almejava... |
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